Ícone de beleza dos anos 80, Roberta Close gravou aparição rara na TV. A modelo de 58 anos participou do "Altas Horas", da TV Globo, e abriu o coração sobre os desafios que enfrentou durante o bate-papo com Serginho Groisman.

Roberta afirmou que na juventude era "castigada" pelos pais, que não sabiam lidar com sua identidade de gênero. Ela contou que começou a se entender como mulher por volta dos 13 anos.

"Nunca consegui viver de outra maneira. Recebi castigo dos meus pais, tratavam de uma forma que era como se fosse uma coisa que estava fazendo que não compreendiam, porque não tinha uma explicação", disse.

A artista comentou que hoje em dia a sociedade lida melhor com a temática LGBTQIA+, cenário que era bem diferente em sua época:

"Não é como hoje que as pessoas são ensinadas a como lidar com essas comunidades. Tudo era um grande acontecimento. Eu ia à praia, à boate e era um grande acontecimento".

Preconceito e a reação da família em relação a transexualidade

Segundo Roberta Close, ela foi vítima de preconceito da própria família. "Falando de sofrimento, quando eu era mais jovenzinha, me lembro que a minha família pedia que eu sair de casa para que os outros parentes não me vissem e soubessem dessa história desagradável", relatou. "Isso me magoava muito. Era um pouco marginalizada a situação", falou.

"Eu acho que nesse ponto o Brasil evoluiu. Nós evoluímos nas leis, nas formas de tratar as pessoas, com dignidade e com respeito. Isso me magoava muito. Era um pouco marginalizada a situação", falou.

"Eu acho que nesse ponto o Brasil evoluiu. Nós evoluímos nas leis, nas formas de tratar as pessoas, com dignidade e com respeito. Isso me deixa muito contente", declarou a Roberta Close, que optou por viver longe da fama e hoje leva uma vida como uma dama da alta sociedade na Europa.

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